RENAULT KARDIAN EVOLUTION MT

Renault Kardian Evolution MT O Kardian manual traz o mesmo motor TCe 1.0 do restante da linha – um turbo flex de três cilindros com duplo comando variável que rende 120/125 cavalos e 20,4/22,4 kgfm com gasolina/etanol Estratégia na palma da mão O Kardian foi lançado há um ano, em março de 2024. Mas as vendas do crossover compacto da Renault custaram a embalar. Depois de alguns meses empacado em torno dos 1.500 emplacamentos por mês, evoluíram para 3 mil vendas mensais no início do segundo semestre e fecharam o ano com média de 4 mil comercializações por mês – no final de 2024, entrou no ranking dos dez SUVs mais vendidos do Brasil. Lançado nas configurações Evolution (atualmente, oferecida por R$ 118.090), Techno (R$ 129.990) e Première Edition (R$ 138.990), todas com câmbio automático de 6 marchas com dupla embreagem EDC (Efficient Dual Clutch) banhado em óleo, o Kardian cresceu suas vendas em cerca de 30% a partir de outubro, impulsionadas pelo lançamento da versão Evolution com câmbio manual, que ampliou para baixo a faixa de preços do modelo. O Kardian Evolution MT parte de R$ 106.990 – aproximadamente, 10% abaixo da Evolution com câmbio automatizado de dupla embreagem. O preço-base vale somente para a carroceria em Preto Nacré – a cor Branco Glacier eleva o preço em R$ 1 mil e as opções Cinza Cassiopée, Pratas Étoile ou Laranja Energy (a do modelo testado) aumentam a fatura em R$ 1.900. Crescer no segmento de utilitários esportivos, responsáveis por cerca de 50% das vendas de automóveis novos no Brasil, parecia uma aposta fácil de ganhar. Contudo, quando tudo indicava, no final do ano passado, que o Kardian finalmente se estabilizaria em um patamar mais elevado de vendas, o primeiro bimestre de 2025 começou de forma desanimadora para o pequeno SUV produzido em São José dos Pinhais, no Paraná. Foram 1.675 vendas em janeiro e 1.903 em fevereiro – números que devolveram o carro às médias de vendas do início de 2024. As férias coletivas na fábrica da Renault, entre 19 de dezembro e 20 de janeiro, explicam a redução da oferta nas concessionárias brasileiras. E a elevada quantidade de concorrentes diretos já consolidados, com sucessivas novidades do segmento, justifica eventuais oscilações nas tendências dos consumidores. O Kardian Evolution MT traz o mesmo motor TCe 1.0 do restante da linha – um turbo flex de três cilindros com duplo comando variável e injeção direta que rende 120/125 cavalos e 20,4/22,4 kgfm com gasolina/etanol. Produzido no Paraná pela Horse – empresa do Renault Group –, o motor tricilíndrico de 1,0 litro é uma derivação do tetracilíndrico 1.3 turbo (H5HT) usado no Duster e na picape Oroch, com um cilindro a menos. O câmbio é o JX22 manual com 6 marchas com embreagem a seco. A não ser pela troca do câmbio automatizado de dupla embreagem pelo manual, pelos “paddles shifters” (presentes apenas nas variantes com transmissão automatizada de dupla embreagem) e pelo pedal de embreagem (exclusivo da manual), os Kardian Evolution manual e automático são idênticos. O Kardian marcou a estreia da plataforma Renault Group Modular Platform (RGMP). As formas orgânicas e arredondadas da carroceria com volumes equilibrados e as medidas externas são preservadas na configuração manual – com 4,12 metros de comprimento, 1,75 metro de largura, 1,54 metro de altura e entre-eixos de 2,60 metros. Permanecem de série os faróis em leds com assinatura luminosa (DRL) e a grade com novo logo “Nouvel’R” da Renault. As barras no teto modulares, as saias dianteira e traseira e os retrovisores externos têm revestimento em preto fosco no Kardian mais básico. Na traseira, a queda acentuada do teto e a janela inclinada conferem dinamismo, reforçado pelas lanternas tridimensionais também em leds, em formato de “C”. As rodas de 16 polegadas do Kardian Evolution MT – nas configurações Techno e Premiere Edition, têm 17 polegadas e são de liga leve – receberam do marketing da Renault a pomposa denominação “flexwheel em biton Ilhabela”. São rodas de ferro engenhosamente cobertas por calotas com um design composto por cinco raios e acabamento diamantado, que imitam (bastante bem) o visual das rodas de liga leve. No quesito segurança, os principais itens de série são os seis airbags (frontais, laterais e de cortina), o assistente de partida em rampa e o controle de estabilidade (ESC), controlador e limitador de velocidade, a câmera de ré, o sensor de estacionamento traseiro, o monitoramento da pressão dos pneus, o alerta de afivelamento dos cintos de segurança para todos os ocupantes, o assistente de frenagem de urgência com sinalização de alerta (não há frenagem autônoma) e o repetidor de setas laterais. Entre os itens de conforto, destaque para o ar-condicionado digital com função auto, os retrovisores externos com ajuste elétricos, os cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura e a luz de cortesia no porta-luvas e no porta-malas. O painel de instrumentos digital tem 7 polegadas e o multimídia Display Link de 8 polegadas em estilo “flutuante” com espelhamento Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Há ainda computador de bordo digital, sensor de temperatura externa e ar-condicionado digital. Experiência a bordo Conjunto harmonioso O acesso ao Kardian é facilitado pela boa altura do veículo. Dentro, o entre-eixos de 2,60 metros e a altura elevada colaboram com a sensação de espaço. Os bancos são ergonômicos e reforçam o conforto. Já as opções para guardar objetos são restritas – o console central é estreito e o nicho à frente do câmbio também é diminuto. As texturas e os padrões do habitáculo inspiram alguma modernidade, evocada por detalhes em laranja nos bancos e pela alternância de preto fosco e preto brilhante no painel, que incorpora alguns cromados. O acabamento é simples, porém, sem falhas perceptíveis. O painel segue o visual das versões mais caras, com tela de 7 polegadas configurável. A central multimídia com tela de 8 polegadas – menor do que a de alguns concorrentes – oferece espelhamento de celulares sem fio, enquanto o Eco-Coaching tenta ajudar o motorista a conduzir
HYNDAI NEXO A HIDROGÊNIO

Hyundai Nexo a hidrogênio Teste a hidrogênio Uma unidade do SUV Hyundai Nexo está sendo testada no campus Capital-Butantã da Universidade de São Paulo (USP), no qual fica a primeira estação de abastecimento de hidrogênio renovável produzido a partir do etanol do mundo. O projeto avalia a pureza do hidrogênio feito com base no combustível renovável na aplicação em carros de passeio com longa autonomia e operação em rotas variadas, expandindo a abrangência dos testes fora do ambiente do transporte público. Com potência combinada de 163 cavalos entre a propulsão de célula de combustível e o motor elétrico, o Nexo armazena o hidrogênio em tanques de alta pressão, que, ao contato com o oxigênio do ar na célula de combustível, gera eletricidade para alimentar o motor elétrico, sem emissão de gases poluentes. O abastecimento do carro a hidrogênio leva em torno de cinco minutos, similar ao dos veículos a gasolina. Pelo ciclo europeu WLTP, a autonomia fica em torno de 660 quilômetros. Texto: Daniel Dias Fotos: Divulgação Agência AutoMotrix
VOLKSWAGEN TERA

Volkswagen Tera Novo Suv Compacto A Volkswagen acaba de mostrar o Tera, seu SUV de entrada no Brasil, que deve chegar ao mercado até o final do primeiro semestre deste ano. O novo modelo – produzido em Taubaté (SP) – será exportado ainda para países da América Latina e da África e vem para brigar principalmente contra o Fiat Pulse, o Renault Kardian e o Citroën Basalt. O Tera contará com quatro versões, com a inicial, movida pelo motor 1.0 aspirado de até 84 cavalos de potência, 10,3 kgfm de torque e câmbio manual de 5 marchas. Terá a missão de ocupar em parte o vazio deixado pelo Gol, tirado de produção no final de 2022, com a outra parte já preenchida pela configuração de entrada Track do Polo. As outras três variantes serão empurradas pelo motor 1.0 170 TSI (turbo) de até 116 cavalos e 17 kgfm, associado ao câmbio automático de 6 marchas. A topo de linha, denominada High, terá os pacotes Outfit, que estreou no SUV Nivus no ano passado, com itens externos de sofisticação e acabamento, e ADAS, de assistências à condução. No interior, o Tera traz novos materiais e texturas, central multimídia VW Play Connect de 10 polegadas “flutuante” e painel digital de 10,25 polegadas. Texto: Daniel Dias Fotos: Divulgação Agência AutoMotrix
HYUNDAI KONA HYBRID

Hyundai Kona Hybrid O Kona híbrido associa o motor Kappa 1.6 turbo com transmissão DCT de 6 marchas ao elétrico com bateria de 1,32 kWh, com potência e torque combinados de 141 cavalos e 27 kgfm Promessa de outono A Hyundai Motor Brasil anuncia a chegada do SUV Kona Hybrid ao mercado brasileiro em abril deste ano. Lançado em 2017 como o primeiro utilitário esportivo compacto da marca sul-coreana, o modelo está em sua segunda geração. Com motorização híbrida, o Kona virá para aumentar o portfólio de veículos eletrificados da Hyundai no Brasil, recentemente incorporado com o 100% elétrico Ioniq 5, e tentar dar mais “munição” para a marca oriental na sua briga mês a mês com a Toyota pela quarta posição do ranking de vendas no mercado brasileiro, há muito tempo sustentada praticamente pelos seus modelos nacionais HB20 e Creta, produzidos na fábrica da Hyundai Motor Brasil em Piracicaba, interior do Estado de São Paulo. O nome “Kona” evoca a área turística Kailua-Kona, do Havaí. Em Portugal, o nome do carro teve de ser trocado para “Kauai” – outra localidade do arquipélago norte-americano do Pacífico –, pois a expressão “kona” tem uma conotação pejorativa para os portugueses, não presente no português usado no Brasil. Considerado pela fabricante como futurista, o visual do Kona Hybrid exalta a linguagem de design da Hyundai Seamless Lighting, que conecta faróis por uma faixa de luz contínua, presente também no conjunto de lanternas. O novo Kona Hybrid estará disponível em duas opções de configuração, a Ultimate e a Signature, e em cinco possibilidades de cores externas: Branco Atlas, Cinza Ecotronic Matte, Preto Abyss perolizado, Cinza Cyber metálico e Cinza Pérola, enquanto o interior pode ser em preto ou cinza. Os preços serão informados mais próximo do início das vendas no Brasil. Com 4,35 metros de comprimento, 1,82 metro de largura, 1,58 metro de altura e 2,66 metros de distância de entre-eixos, o Kona Hybrid supera em tamanho praticamente todos os seus concorrentes da categoria de SUVs compactos, e, de acordo com a Hyundai, tem dimensões comparáveis a de veículos de segmentos acima do seu. A plataforma do novo Kona tem a suspensão traseira multi-link com braços oscilantes independentes e amortecedores a gás, para conferir mais estabilidade em curvas, segurança em altas velocidades e menos oscilações laterais da carroceria. Equipado com motor Kappa 1.6 turbo com injeção direta de combustível (GDI) associado à transmissão DCT de 6 marchas, o Kona Hybrid é acompanhado por um elétrico com bateria principal de íons de lítio e capacidade de 1,32 kWh. A potência e o torque máximos são de 141 cavalos e 27 kgfm, respectivamente. O Inmetro confere ao Kona Hybrid em eficiência a nota “A” em sua categoria. O conjunto óptico em full-led do Kona híbrido é harmonizado com o para-choque dianteiro, com acabamento tridimensional, aumentando a percepção de sofisticação e robustez. As rodas de liga leve diamantadas de 18 polegadas – exclusivas da família Kona – complementam o layout ousado e dinâmico do SUV, conforme a Hyundai. Internamente, o novo Kona Hybrid tem uma linguagem sofisticada e esportiva, com destaque para o painel de instrumentos digital configurável de TFT de 12,3 polegadas integrado à central de multimídia, de mesmo tamanho. A tecnologia “Shift by Wire” – que dispensa cabos físicos –, permite posicionar o seletor de câmbio à direita do volante, enquanto os controles dos modos de condução estão no console central. Texto: Daniel DiasFotos: Divulgação Agência AutoMotrix WhatsApp Telegram Facebook Skype
FORD RANGER LIMITED 3.0 V6

Ford Ranger Limited 3.0 V6 Protagonismo na caçamba Desde o final do século passado, o segmento de picapes médias foi liderado no Brasil pela Toyota Hilux e pela Chevrolet S10. Isso começou a mudar em julho de 2023, quando a Ford apresentou a Ranger 2024, a primeira geração nova de picape média nos mercados da América do Sul desta década. Com uma plataforma nova, com chassi maior e mais robusto, além de um novo motor turbodiesel 3.0 V6, a Ranger cresceu nas vendas. No ano passado, a picape produzida na Argentina emplacou 31.863 unidades no mercado brasileiro e conquistou um inédito segundo lugar – ficou atrás da Hilux (50.021 emplacamentos), mas superou a S10 (27.407). Manteve a vice-liderança em janeiro de 2025, com 2.619 emplacamentos, atrás da Hilux (3.747) e à frente da S10 (2.073). Embora a liderança da Hilux não esteja ameaçada, a distância em relação à Ranger, que era de 46,1% em janeiro do ano passado, caiu para 30,1% no primeiro mês de 2025. Com duas opções de motores turbodiesel – 2.0 de quatro cilindros ou V6 –, a picape média da Ford revela ter potencial para continuar crescendo. A versão mais cobiçada – e a mais cara – é a Limited V6, que parte de R$ 341.900. Maior em todas as medidas em relação à geração anterior, a Ranger tem 5,37 metros de comprimento, 2,20 metros de largura e 1,88 metro de altura, com distância de entre-eixos de 3,27 metros. A carroceria tem frente elevada marcada pela grade ampla e por faróis de leds em formato de “C”, unidos por uma barra central que se conecta ao para-choque. Na lateral com “musculatura” bem definida, a linha de cintura percorre toda a picape. Na Limited, o santantônio tem a cor da carroceria. O rack de teto e as barras laterais na caçamba ressaltam a esportividade. Na tampa traseira, o nome “Ranger” vem em baixo relevo. Sob o capô, fica o motor turbodiesel 3.0 V6, de 250 cavalos e 61,2 kgfm, que trabalha acoplado a uma transmissão automática de 10 marchas, a mesma da F-150 e do Mustang. O sistema start-stop contribui para aumentar a eficiência – o consumo combinado é de 8,7 km/l (7,5 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada). Com rodas de 18 polegadas, a Limited agrega santantônio estilizado e molduras dos para-lamas na cor do veículo, bagageiro de teto, lanternas de leds e protetor de caçamba. O sistema de tração 4WD tem distribuição de torque sob demanda, e o modelo traz suspensão com amortecedores traseiros externos à longarina e curso ampliado, direção elétrica ativa, câmbio eletrônico E-shifter, farol alto automático e freio de estacionamento eletrônico. Os freios têm discos ventilados nas quatro rodas. A Limited é equipada com assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres e sete airbags, reconhecimento de sinais de trânsito, assistente de partida em rampa, controle automático em descidas, frenagem pós-colisão e câmera de ré. Traz ainda reconhecimento de sinais de trânsito, sensor de chuva, controle automático em descidas, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro e seis modos de condução (“Normal”, “Eco”, “Escorregadio”, “Rebocar/Transportar”, “Lama/Terra” e “Areia”). Os sistemas podem receber atualizações à distância (tecnologia OTA – “Over the Air”). Na cabine, o painel de instrumentos digital tem tela de 8 polegadas e a central multimídia vem com tela vertical de 12 polegadas, ar-condicionado dual-zone, descansa-braço traseiro, chave com sensor de presença, partida sem chave, navegador off-road e monitoramento de pressão dos pneus. A caçamba é equipada com trava elétrica e iluminação. Por R$ 20 mil a mais – totalizando R$ 361.900 –, é possível adquirir o kit opcional da Ranger Limited V6. Ele acrescenta painel de instrumentos digital de 12,4 polegadas, rodas de liga leve de 20 polegadas com pneus 265/55 All Season, quatro câmeras de alta resolução que proporcionam visão de 360 graus e mais dispositivos autônomos de assistência ao motorista (ADAS) – piloto automático adaptativo (ACC) com stop and go, assistente autônomo de frenagem em marcha ré e assistentes de manobras evasivas, de permanência e centralização em faixa e de cruzamentos e sistema de monitoramento de ponto-cego. A Ranger Limited 3.0 V6 é disponível nas cores Branco Artico, Preto Gales, Prata Geada, Azul Belize, Cinza Moscou, Vermelho Bari e Laranja Jalapão (a do modelo testado) – não há acréscimos no preço relativos à cor. São oferecidos acessórios como adaptador da conexão elétrica do engate (R$ 199), amortecedor da tampa traseira (R$ 459), dispositivo anti-furto para rodas (R$ 619), capota marítima com kit vedação (R$ 1.659), capota retrátil manual (R$ 5.839) e capota retrátil elétrica (R$ 7.409). Experiência a bordo Realidade e percepção Por dentro, a Ranger é mais refinada que as rivais e os espaços parecem mais amplos em relação às concorrentes. E a percepção de amplitude é favorecida por detalhes como o câmbio giratório E-shifter e o freio de estacionamento eletrônico, que liberam espaço no console, e também por algumas soluções de design, como as maçanetas das portas integradas aos apoios de braço. A versão Limited traz bancos de couro, que “vestem” o corpo confortavelmente, e a posição de dirigir é bem resolvida, com o volante bem posicionado. O multimídia Sync 4 mantém o bom padrão dos veículos da Ford e traz um processador potente, que facilita a troca de telas e comandos. A tela vertical tem 12 polegadas na Limited e está integrada ao painel. Disponibiliza conectividade sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e oferece carregador por indução. Os recursos incluem reconhecimento de voz, Bluetooth, comandos de áudio no volante, quatro entradas USB, sistema AppLink para acesso a aplicativos e navegador off-road com câmera dianteira. O aplicativo FordPass permite usar o celular para travar e abrir as portas, acionar as luzes e a buzina ou agendar a partida com ativação do ar-condicionado. Impressões ao dirigir Dinâmica de referência Em sua atual geração, apresentada em 2023, a Ranger redefiniu o padrão das picapes médias vendidas no Brasil em termos de qualidade de rodagem, conforto interno e tecnologia. A evolução começa pelo chassi. Com
ASTON MARTIN VANQUISH

Aston Martin Vanquish Para poucos O novo Aston Martin Vanquish foi lançado mundialmente em setembro do ano passado. E agora desembarca no Brasil, pintado na Supernova Red (escolhida pela fábrica como cor de lançamento do modelo) e com rodas de 21 polegadas em FullSatin Bronze. O carro mais potente dos 111 anos de história da Aston Martin chega ao mercado brasileiro com preço de R$ 5,4 milhões. Com produção limitada a menos de mil exemplares por ano, o novo Vanquish tem como principal destaque o novo motor V12 biturbo de 5,2 litros, que produz 835 cavalos e mais de cem kgfm de torque. O superesportivo é capaz de acelerar da imobilidade aos 100 km/h em 3,3 segundos e atingir 345 km/h – a maior final de um carro de produção em série na história da Aston Martin, iniciada em 1913. O câmbio do supercarro é um automático ZF de 8 marchas, com tração integral permanente, combinado com um diferencial eletrônico de deslizamento limitado (e-diff), que está integrado ao programa eletrônico de estabilidade (ESP). Projetado como um carro de dois lugares, o interior do Vanquish é focado em proporcionar prazer ao motorista e compartilhar a experiência visceral com apenas uma pessoa. Texto: Daniel Dias Fotos: Divulgação Agência AutoMotrix
JEEP COMMANDER OVERLAND

Jeep Commander Overland Novo motor a diesel O Jeep Commander traz na linha 2025 a nova motorização 2.2 turbodiesel na versão Overland, chegando ao mercado com preço sugerido de R$ 309.990. Com a motorização antiga, a opção a diesel entregava 170 cavalos de potência e 38,7 kgfm de torque, enquanto no novo 2.2 turbodiesel a potência atinge 200 cavalos e 45,8 kgfm, que empurra o SUV de grande porte de zero a 100 km/h em 9,7 segundos. O novo motor equipará também duas variantes da picape intermediária Fiat Toro, a Ranch e a Volcano, produzida em Goiana (PE), como o Commander. Desenvolvido globalmente e preparado especificamente para as necessidades da América do Sul, o novo motor tem cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas, coletor de admissão variável, injeção de diesel de alta pressão (2 mil bar), turbocompressor com geometria variável, “wastegate” elétrica, intercooler e duplo circuito de refrigeração. Texto: Daniel Dias Fotos: Divulgação Agência AutoMotrix
RENAULT DUSTER LINHA 2026

Duster Linha 2026 Duster Iconic e Intense A Renault do Brasil revela as discretas novidades da linha 2026 do SUV compacto Duster. Os destaques são o teto biton em preto brilhante e a antena em formato “shark” (tubarão) nas versões Iconic Plus e rodas Tergan de 17 polegadas com acabamento em preto brilhante na opção com o turbo TCe 1.3 Flex. De acordo com a marca francesa, as mudanças somam-se às recentes evoluções aplicadas ao Duster, que chegou ao mercado brasileiro em 2011 e é produzido em São José dos Pinhais (PR). O SUV segue sendo oferecido em quatro opções, a Intense Plus 1.6 manual, com preço de R$ 132.990, a Intense Plus 1.6 CVT, a R$ 142.090, a Iconic Plus 1.6 CVT, a R$ 151.690, e a topo de linha Iconic Plus com o 1.3 TCe turbo, a R$ 165.890. O Duster tem as opções de cores Branco Glacier, Prata Étoile, Marrom Vison, Cinza Cassiopé e Preto Nacré. No ano passado, o SUV compacto teve 20.702 unidades vendidas no Brasil, ocupando a trigésima segunda posição entre os carros de passeio. Em janeiro deste ano, teve 1.959 emplacamentos, com o vigésimo terceiro lugar. Em sua última atualização, o Duster já tinha incorporado evoluções de série em todas as configurações, como faróis em leds e grade frontal com acabamento em preto brilhante. As duas variantes Iconic Plus trazem barras de teto e skis frontal e traseiro na cor Cinza Megalith, retrovisores em preto brilhante com acabamento em laranja e rodas de liga leve de 17 polegadas Tergan. Conforme a Renault, o Duster manteve as características de robustez e conforto para a cidade e a estrada e no uso off-road, com ângulo de entrada de 30 graus e saída de 34,5 graus, altura em relação ao solo de 23,7 centímetros e porta-malas de 475 litros. O Duster atualizado continua com duas motorizações, com o 1.3 TCe turbo flex na opção topo de linha de 170 cavalos de potência e 27,5 kgfm de torque associado ao câmbio automático CVT XTronic de 8 marchas. As outras três configurações são equipadas com o motor aspirado 1.6 SCe com 120 cavalos e 16,2 kgfm, com câmbio manual de 5 marchas ou o CVT XTronic de 6 velocidades. No conteúdo de itens de série, a Intense Plus tem barras de teto e retrovisores externos elétricos em preto, direção elétrica, ar-condicionado digital e automático, faróis e lanternas em leds, seis airbags (frontais, laterais e do tipo cortina), freio ABS com EBD, cinto de segurança de três pontos em todas as posições, dois Isofix no banco traseiro, vidros elétricos com função um toque, indicador de temperatura externa, luz de cortesia no porta-luvas e no porta-malas, espelho nos dois para-sóis, volante com revestimento premium, start&stop, trava elétrica com fechamento automático, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro bipartido rebatível, alarme perimétrico, tomada 12V traseira, rodas de liga leve de 16 polegadas, auxiliares de neblina, multimídia Display Link de 8 polegadas com espelhamento sem fio, sensor de estacionamento traseiro com câmera, controlador e limitador de velocidade e chave tipo canivete. A Intense Plus automática acrescenta o câmbio CVT XTronic. A opção Iconic Plus com motor 1.6 soma às duas outras versões chave cartão hands-free (presencial), rodas de liga leve de 17 polegadas com verniz fumê, alargadores de roda, barras de teto e skis frontal e traseiro na cor Cinza Megalith, retrovisores externos em preto brilhante com acabamento em laranja, emblemas “Iconic” na grade frontal e “Duster” nas barras de teto na cor laranja, sistema Multiview com quatro câmeras, alerta de ponto cego, sensor de luminosidade e de chuva, carregador por indução, teto biton, antena do tipo “shark” e faróis com função “Follow Me Home”, que mantém as luzes externas acesas por um determinado tempo após o desligamento do motor. Já a “top” Iconic adiciona rodas Tergan de 17 polegadas com acabamento em preto brilhante e o pacote opcional Pack Outsider, com molduras na cor Cinza Megalith e frisos laterais com detalhes em laranja, por R$ 1.800. Texto: Daniel Dias Fotos: Divulgação Agência AutoMotrix
MUSTANG GT PERFORMANCE COM EDIÇÃO LIMITADA

Alavanca De Câmbio Sinaliza Edição Limitada Na palma da mão A Ford divulgou um detalhe do novo Mustang GT Performance com transmissão manual que será lançado no Brasil. A foto destaca a placa numerada aplicada junto à alavanca de câmbio, revelando que o “pony car” será oferecido em edição limitada de 200 unidades. O Mustang comemorou em 2024 sessenta anos de estrada, mantendo a liderança do segmento de carros esportivos no mercado brasileiro, com um crescimento de 95% nas vendas após o lançamento do GT Performance de sétima geração. A versão do Mustang é equipada com o motor Coyote V8 de 5.0 litros com 488 cavalos de potência. Na opção automática de 10 marchas, o “muscle car” acelera de zero a 100 km/h em 4,6 segundos, contando ainda com carga da direção e dos amortecedores, ronco do motor e sensibilidade do acelerador configuráveis. Segundo a Ford, outras informações e especificações do Mustang com câmbio manual serão divulgadas mais próximo do lançamento do carro no Brasil, previsto para o primeiro semestre deste ano. Texto: Daniel Dias Foto: Divulgação Agência AutoMotrix
FORD RAPTOR ESTÁ COMPLETANDO 15 ANOS

Ford Raptor Está Completando 15 Anos Criatura do deserto A linha Raptor está completando 15 anos. Criada pela Ford Performance, divisão de veículos de alto desempenho e de competição da marca norte-americana, ela foi inspirada nos veículos Baja de corrida no deserto, recebendo também a alcunha de “monstro das trilhas”. A primeira Raptor teve como base a F-150, depois, vieram versões na Ranger e no Bronco. No Brasil, a linha é representada pela Ranger Raptor, equipada com motor 3.0 V6 biturbo GTDI de 397 cavalos. De acordo com a Ford, no desenvolvimento das Raptor, a proposta foi entregar mais do que potência e estilo. Foi preciso criar uma suspensão de alto desempenho, capaz de lidar com ambientes desérticos que mudam da noite para o dia ou a cada curva. “Um carro de performance geralmente tem como foco principal o motor. No caso da Raptor, a ‘joia da coroa’ é a suspensão. O desenvolvimento dos amortecedores Fox das Raptor é um exemplo de como a Ford utiliza as competições para testar novas tecnologias”lembra Mark Rushbrook, diretor-global da Ford Performance. Texto: Daniel Dias Fotos: Divulgação Agência Automotrix